28 março 2007

INSTRUÇÃO TÉCNICA - IT-LP-01

Material: Aço Inoxidável AISI 304
Junta : Tubular
Temperatura: 45° C
Luminosidade: 500 Lux
Condições de Superfície: Bruta de Soldagem


1) Introdução
Realizar exame por líquido penetrante em junta tubular de aço inoxidável austenítico com a finalidade de detectar defeitos superficiais e abertos para a superfície utilizando como documento de referencia o procedimento PR 001 - Rev. 3 e a Norma ASME Secção V, Edição 2004.

2) Pessoal Autorizado
A realização do exame deverá ser executada somente por pessoal qualificado pelo SNQC/END Sistema Nacional de Qualificação e Certificação de Pedssoal em END como Nível 01 ou 02.

3) Equipamentos e Materiais
a) Materiais.
A Inspeção será realizada utilizando líquido penetrante colorido removível com solvente (Tipo II / técnica C), revelador úmido não aquoso e solvente; devendo todos os materiais penetrantes utilizados na inspeção, estarem dentro do prazo de validade e aprovados quanto á sensibilidade e ao teor de cloro e flúor conforme ítem 5.1 do procedimento.
b) Equipamentos.
Pirõmetro de contato - Luxímetro -Trena (ambos com certificação e aferidos)
Escova manual e rotativa (se necessário) para utilização em aço inoxidável.
Luminária auxiliar e trapos (panos) para limpeza.

4) Produto a ser Ensaiado
A Inspeção deve cobrir 100% da solda, mais 25 mm adjacentes para cada lado da solda.

5) Condição de Ensaio e Preparação da Superfície
A iluminação mínima durante todo o ensaio por meio de penetrante colorido deverá ser de 1.000 lux.
As superfícies a serem ensaiadas e mais 25 mm adjacentes, devem estar livres de graxa, óleo, óxidos, respingos, escórias, etc. Deverá ser efetuada limpeza mecãnica por escovamento ou esmerilhamento, seguida da limpeza com solvente.

6) Detalhamento das Etapas para Aplicação do Ensaio
- Medir a temperatura da peça com perõmetro de contato que deve estar na faixa de 10°C a 52°C durante todo ensaio.
- Verificar intensidade da luz com luxímetro. Será necessário a utilização de luminária auxiliar para se obter a iluminação mínima de 1.000 lux.
- Preparar a superfície com escova manual e/ou esmerilhadeira (se necessário); conforme ítem 05 desta instrução.
- Aguardar tempo de secagem por evaporação natural - mínimo 5 mim.
- A aplicação do líquido penetrante será feita por meio de aerosol. O tempo de penetração será de, no mínimo, 10 min. Não devendo nunca ser superior a 60 min.
- Remover o excesso do penetrante da superfície primeiramente com pano (trapo), limpo e seco. Completar a remoção com um pano levemente umedecido com solvente. Não é permitido aplicar solvente diretamente sobre a superfície do ensaio.
- Após a remoção do excesso de penetrante, aguardar a secagem por evaporaçaõ natural com um tempo mínimo de 5 min.
- Aplicar o revelador úmido não aquoso por meio de aerosol, imediatamente após a secagem da superfície e no máximo após 30 min. do término da remoção do excesso.
- A interpretação inicial deve ser feita imediatamente após a aplicação do revelador. A interpretação final do ensaio deve ser efetuada 20 min. após a aplicação do revelador.

7) Registro e Classificação dos Resultados do Ensaio
Todas as indicações deverão ser identificadas, dimensionadas e mapeadas para aplicação do critério de aceitação conforme ítem 16 do procedimento (ASME VIII, Div. 1, apendice 8), que só poderá ser aplicado por inspetor qualificado como nível 2 pelo SNQC/END

8) Relatório dos Resultados
O relatório deverá ser preenchido seguindo o modelo do anexo 1 e 2 do procedimento, constando de todas as informações sobre a peça e os dados de realização do ensaio.

20 março 2007

TREINAMENTO : Custo ou Investimento?

A discussão não é nova, mas é atual. Isso porque ainda é assunto não resolvido em muitas organizações. Afinal, o dispêndio financeiro com treinamento deve ser classificado como custo ou como investimento? Em princípio, a questão levantada deveria ser um tema interno restrito à área contábil. Mas não é. A área de R.H também tem interesse por esse assunto.
A classificação contábil pode ser um reflexo da forma como a liderança realiza a classificação mental do que é treinamento. Essa classificação ou conceito de treinamento para a organização determinará a forma como o mesmo é praticado.
Quando entendido como mero custo, o treinamento é encarado como um mal necessário. Não se sabe exatamente a que fim serve, mas todas as organizações praticam e, por isso, deve ter alguma utilidade. Ou ainda, treina-se apenas para atender às exigências de órgãos fiscalizadores oficiais ou de clientes.
Entender o tema sob essa primeira abordagem conceitual é importante, mas não é suficiente, pois a liderança pode, por mera conveniência, alardear que vê o treinamento como um investimento, mas sem refletir este discurso na prática.
Para saber se a organização é consistente ao classificar o treinamento como investimento, propõem-se algumas questões:

1) A organização tem metas estabelecidas?
Se não, a que o treinamento estará alinhado?

2) A organização identificou as competências que já possui ou que deseja possuir?
Caso negativo, como será possível um planejamento de treinamento para aprimorar e (ou) desenvolver competências?

3) A organização tem um programa estruturado para reter os talentos em
áreas identificadas como vitais para o negócio?
Se mais uma vez a resposta for negativa, significa que as pessoas não
praticam na organização o conhecimento adquirido e – o agravante –
terminam por fazê-lo na concorrência.

Nesses três casos, sem dúvida, o treinamento é um custo, pois não dá retorno à organização, ou o faz abaixo do potencial possível.
Se as respostas às questões anteriores forem afirmativas isso irá mostrar que o treinamento pode, de fato, contribuir de forma decisiva para o sucesso do negócio da organização.
Para usar os termos que normalmente se atribuem a estas palavras, Treinamento e Desenvolvimento são, respectivamente, preparar os colaboradores para as funções que lhes cabe executar agora e prepará-los, ou alguns deles, para funções que virão a exercer. Ou seja, ter um olho no presente e outro no futuro. E quando se pensa em futuro, a palavra ‘Investimento’ faz sentido. Quando a organização consegue projetar as necessidades de competências que ainda terá, torna-se capaz de ver o treinamento como um investimento. Neste caso, o treinamento alarga seu potencial de produzir frutos para o presente e para o futuro.


Fonte: Revista Negócios Offshore
Por : Humberto Santos MBA em Gestão de R.H pela FGV.

07 março 2007

Generosidade Masculina

É tão generalizada a visão de que os homens na maior parte são egoísta, gananciosos e só pensam em si que fico até constrangido em tentar mostrar alguns fatos e dados que colocam essas generalização ofensiva em xeque. Antigamente, um dos critérios que as mulheres usavam para escolher seus pares era justamente a generosidade masculina. Elas ficavam muito atentas para detectar homens generosos, aqueles que pagavam a conta num jantar (dele e dela). Aquele que as levavam a lugares caros, um teatro ou concerto, os que davam flores todos os dias, jóias e presentes caríssimos. Elas sabiamente procuravam um par que estivesse ganhando muito mais do que precisava para viver sozinho. Que tivesse excedente quando solteiro e, por conseguinte, dinheiro de sobra para cuidar de mais pessoas no futuro. Portanto, casavam-se com homens que não iriam se sentir mais pobres depois da lua-de-mel e que não reclamariam todos os dias dos gastos da mulher. Casavam-se com homens acostumados a gastar mais com os outros do que consigo.
Não é coincidência que “generosidade” advenha do próprio termo “gênero”. Pode-se argumentar que a generosidade masculina é uma conseqüência da ação feminina, que não é mérito dos homens. Mas afirmar que os homens são todos canalhas e egoístas como encontramos em alguns textos acadêmicos não confere com os fatos. Infelizmente, esse método de seleção passou a ser considerado politicamente incorreto. A generosidade masculina passou a ser considerada mais uma forma de opressão machista ou uma forma de suborno para se obter algo em troca. Ativistas defenderam o direito de igualdade na hora de pagar as contas, em vez de defender a generosidade recíproca, ou o altruísmo recíproco, que seria a causa mais correta. Hoje, a maioria das mulheres trabalha, e o critério agora vale para os homens também. Certamente ,eles estão atentos àquelas que gastam bem menos do que ganham, que dão presentes caríssimos ao namorado, que pagam o jantar para ambos, em vez de simplesmente dividir a conta.
As mulheres de hoje foram induzidas a se casar com homens menos generosos, egoístas de fato, e o resultado está aí. O número de casamentos fracassados e divórcios não parou de subir nos últimos trinta anos. A briga de casal por causa de dinheiro é uma das três principais razões para a separação. Mas há uma segunda conseqüência ainda mais nefasta. Os homens passaram a gastar não mais com as mulheres por quem se apaixonam, mas consigo. Passaram a comprar canetas Montblanc, sapatos e roupas de grife, em vez de rosas e presentes caros para elas. Continuaram tentando mostrar às mulheres que eles ganham muito mais do que precisam para viver, razão pela qual as mulheres os adoram mesmo assim. Continuam usando o mesmo critério de seleção, mas de uma forma equivocada.
Em nome de uma ideologia, transformaram o homem generoso de antigamente no homem narcisista de hoje. Toda essa ostentação e esse consumo supérfluo não são fruto do “capitalismo neoliberal” nem do “mercado de consumo” nas relações de gênero. A generosidade masculina deixou de ser o critério de seleção que era. Em suma, deu-se um tiro no pé. A nova geração de mulheres saiu perdendo, pois, uma vez casadas, descobrem que terão enormes dificuldades em convencer seus mauricinhos a trocar aquele Audi A4 por um carrinho de bebê quando a paternidade chegar. Se você pretende se casar com um homem inteligente, competente e generoso e que não vai controlar eternamente os seus gastos, procura os homens sob a ótica antiga. Aqueles que ganham mais do que precisam para viver, os que são extremamente generosos com relação ao dinheiro. Hoje, o mesmo critério se aplica a uma mulher.
Você terá um marido ou esposa inteligente, um pai carinhoso e uma mãe precavida, uma vida financeira sem sustos e, o mais importante, sem dívidas para infernizá-los .

Fonte: Revista Veja – Ponto de Vista.
Por : Stephen Kanitz.






01 março 2007

Macaé...Babilônia!!!

MACAÉ - CAPITAL NACIONAL DO PETRÓLEO.


Os investimentos da indústria do petróleo transformaram a pacata Macaé, que até a década de 70 era mais uma cidade do interior e tinha economia voltada para a pesca. Hoje, a realidade é outra. A população triplicou – hoje há cerca de 160 mil habitantes, de acordo com dados do IBGE. Gente de todo o país e do mundo escolheu Macaé para viver em busca de oportunidades. Dez por cento da população são estrangeiros. O município é responsável por 80 % da produção de petróleo e 42 % da produção de gás do país.

A economia da cidade cresceu 600 % desde 1997. Em 2006, Macaé figurou na lista das 100 melhores cidades brasileiras para se trabalhar, de acordo com a pesquisa feita pela revista Você S.A. feita em abril / 06. A cidade ficou em décimo terceiro lugar no ranking nacional e em oitavo entre os municípios da região Sudeste. Das cidades que não são capitais do estado, Macaé é a primeira em vigor econômico, levando em conta o ISS e o PIB per capita, segundo pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas.

O dinamismo da economia de Macaé, a infra-estrutura para grandes empreendimentos e as facilidades para negócios somaram pontos para que o município fosse apontado como o terceiro do estado com o maior IQM – Índice de Qualidade Municipal, segundo levantamento da Fundação Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro (Cide). A cidade subiu duas posições, impulsionada pela cadeia produtiva do petróleo e gás, em relação à última pesquisa que mediu o índice, feita em 1998.

Entretanto, o município ainda enfrenta alguns desafios na questão social. A não-absorção de milhares de pessoas vindas de toda parte do país sem qualificação e em busca de emprego no setor offshore, acabou gerando alguns bolsões de pobreza e o aumento da violência. Políticas sociais, de investimento na educação e qualificação, e na diversificação da economia – e aqui se destaca o turismo – estão tentando reverter este quadro.



Fonte: Revista Negócios Offshore. Por : Simone Noronha.